terça-feira, 4 de maio de 2010

A frustração que se explica. Salve a liberdade!

Sabe aquela história do 10o. andar?
Bom, a minha inspiração para contá-la euforicamente zerou, mas...vamos lá.

Foi demais, chegar àquele single flat e ser surpreendida por um special Australian Breakfast preparado, on time, por um francês.
Torradas com mel, chá de jasmim, mini cake de baunilha, ovos mexidos com bacon, um incenso e Seu Jorge de trilha sonora. Isto mesmo, trilha sonora brasileira. foi ótimo...um café da manhã que durou até 4 horas da tarde.

Deste primeiro oficial beijo até uma semana antes da despedida da Austrália, vivi o que acreditei ser o maior amor de todos, o mais intenso, mais passional, mais leve, mais gostoso, mais quente, mais bem temperado: o tempero hot brasileiro, com o toque de classe francês.

É gente, mas há momentos que vivenciamos apenas para entender a razão desta vida. E este foi um deles. Em 15 de março, parti para casa em busca de um novo olhar...afinal, precisava voltar a enxergar. A história franco-brasileira ficou naqueles inesquecíveis momentos da minha feliz vida ozzie.

Os contatos se mantiveram, esporadicamente, por email e msn, mas...o tempo, aquele velho aliado das horas difíceis, se encarregou de guardar a saudade e esta história numa caixnha lá no fundo do meu coração, onde aprendi que precisamos seguir com o que é tangível, real e próximo, é claro.

A frustração se explica agora...semana passada foi aniversário dele. Com a melhor das intenções, descobri que ele era amigo de uma brasileira, amiga em comum com outro conhecido meu do Facebook. Imediatamente, pedi o contato telefônico do  Pasca...claro que consegui...mas, surpresa!!! Não é que a cidadã era a nova namorada do gato e eu não sabia? Ai que frustração...principalmente, porque ele me contou, via email, que ela teve crise de ciúmes, o que acarretou problemas para sua relação e para a minha, afinal... snif, snif...não nos falaremos mais. Depois  do stress, típico de algumas brasileiras histéricas - não é privilégio só da gente, viu? as gringas também podem ser - , resolvi que mais que guardada numa caixnha, esta história definitivamente acabou...nas minhas lembranças, na saudade e na vontade de um dia revivê-la.
Salve a liberdade!

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