quinta-feira, 10 de junho de 2010

Passa logo, 12.

Do que adiantam momentos, se naquele momento, nada é possível.
Do que adiantam torpedos, se naquele momento, eles não nos aproximam.
Do que adiantam mensagens, se naquele momento, elas nos distanciam.
Do que adiantam sonhos, se naquele momento, eles não se realizam.
Do que adianta uma data comemorativa, se naquele momento, existem mais de 600km.
Na verdade, do que adianta o nós, se naquele momento, estarei sozinha.


Eta São Paulo que  me confunde, me tira do sério, me desafia e...me faz não estar nem ai pra uma data, e sim para todas as outras.


Comemore dai, que eu, com certeza, comemorarei daqui.





domingo, 6 de junho de 2010

Jogue suas tranças, Rapunzel.

E quanto mais o tempo passava, maior ficavam aquelas tranças...Primeiro, expectativas diante do inusitado. Afinal, quando é que aquela moça imaginaria reencontrar um nobre que nunca supôs se envolver.
Lindo, jovem, empreendedor, o mais desejado da corte, o mais educado, gentleman...um lorde respeitador.
Mas, naqueles tempos, o nobre tinha seu compromisso e honrava sua farda, sua espada e sua dama.
Que bom que os tempos da idade média também se passavam e com ele, e as tranças de Rapunzel, muita coisa mudava...até mesmo o comprossimo deste nobre lorde.
De um simples membro da nobreza, agora um príncipe...hummmm....muito interessou à jovem Rapunzel.
Ainda na espera, deixando suas tranças ao léo, lá estava ela...sem eira nem beira...aproveitando mais um por do sol.
Oh...Quem é visto ao final da colina? O jovem príncipe.
E nesta inusitada visão, o despertar de algo nunca sentido e imaginado por ela.
Mas, por que nao?
Desta visão, um olhar mais próximo...deste olhar, uma rosa enviada, desta rosa, uma canção...mensagens, pombos correios...nossa!!! até quando iria aquele momento de fantasia romântica?

Pra surpresa de Rapunzel, o romantismo daquele Lorde concretizou-se em atitudes...hummm...atitudes...
O príncipe foi até ela em seu cavalo alado...isto mesmo, superou a barreira da torre, a ira dos guardiões...e até esqueceu seus compromissos do passado...e lá estava ele.

Lindo, olhos azuis, educado e recatado com um ar de vilão...e Rapunzel se entregou ao seu príncipe, como nunca havia feito.

Mas, depois de anos a esperar, Rapunzel sabia que tudo poderia acontecer...e que uma linha tênue dividia o céu do inferno.


Nuvens claras, escuras, tempestades...chuva, sol, trovoadas...e lá se vai seu príncipe...no mesmo cavalo alado, para mais um grande tempo distante.

Hummm...à Rapunzel só cabia duas coisas: esperar e sonhar por um novo momento...ou...

Jogue suas tranças, Rapunzel. E ela jogou.